sexta-feira, 10 de maio de 2013

Apenas palavras

No pênico da ganância, o café com leite largado ao lixo para cães e gatos. Carcomidos como um pergaminho abandona por Pandora , no frio e no calor de sua caixa, na potência da surpresa prometida pela libélula ao peixe na ponta da carretilha.
O comichão do carrapato, como uma corneta na reticência do gago entre a água e a jabuticaba, a prepotência do purgatório que precede o labirinto do inferno.
A piramide tridimensional, feita de toras e vigas poderosas, sobre a ignorância do padeiro e seu pães, na gelatina petulante da pedra, parapeito sem propósito, como purpurina para uma abelha em sua colmeia.
A luxúria do instante na ponte de enxofre, na ignorância do sexo, uma pantomima de pecados mudando pepinos para bicicletas, numa galeria de luxo no instante de perplexidade púrpura, por sua inconsistência, nas garras da genitália livre da égua da cor de vitrais de silicone.
A mera ilusão de um moinho.

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