sexta-feira, 3 de maio de 2013

Caos

Quem disse que o rabo do rei da rua  vale mais que a pinta na xibiu da rameira ramelenta?
Não passa de um detalhe inatingível, pipocando na escuridão da candeias. Formando gárgulas, felinas, flexíveis e translúcidas, num deleite de cacoetes místicos, ronronando na escuridão do leve perfeiccionismo flexível, nos detalhes sedutores dos ósculos inebriantes de ninfas em eterno deleite poético.
Um jogo guerreiro com bombas de chocolates, coexistindo com o gutural deleite de uma princesa com aroma de manga e flor.
Abstrato e visceral, como a tangibilidade de um livro orgânico de uma deidade mítica com uma pitada de desvelo no ponto em que o trapézio  ruidoso revela sua negritude.
Uma paródia, agregando a coexistência de balões e amoras transparentes, numa biblioteca de absurdos, flutuando perplexamente como um móbile poético com a energia de quaisquer tripés, com ou sem pantufas, para abafar sua caótica existência.

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