quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Perdas

Há dias em que não conseguimos nos conter dentro de nós mesmos. Porém há outros em que os limites da pele são imensos. Dentro dessas fronteiras ficamos perdidos sem saber para onde ir, o que fazer ou mesmo o que pensar.
Como a mudança dos ventos, pode ser inesperada essa transformação da marola em tsuname.
Perder-se, afogar-se e não enxergar vias. Apenas ilusões.
O concreto não existe, a matéria é insustentável, apenas longos tentáculos tateando o espaço vazio entre o ser e o externo.
Fogo sem chama nem calor, água quente vitrificada.
Um olhar vazio, nuvens sobre os sentidos.
Sonhos alheios passando diante do desfile das próprias idéias. O passado reivindicando seu preço.
O futuro..
Nada sei. Esperar o que, quando tudo já foi feito?
Os sinais sempre presente e nunca vistos.
Precipício na boca do estomago a cada decisão. Será uma nova desilusão...
Injustificável fracasso da razão diante da caótica realidade.
Perdi, mais um já se foi.


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